segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ESTOU MESMO PRESO AO AMOR


Preso ao amor

Oh! O amor! Que feitiço informe,
Com que o criador me obsequiou!
Qual foi o tão vislumbre disforme,
Que tão encantador sentimento criou?

Contam as fábulas nas suas gestas,
Que Cupido ao homem armadilhou,
Com suas enfeitiçadas setas,
O homem à mulher aprisionou!

Quando ao meu amor fico rendido,
Sinto-me perdidamente desfalecer,
Ficando à minha amada pra sempre unido!

Fulminais-me com todo o teu ser,
Por toda a tua força fico cativado,
Na profundeza do meu apreender!


© - 2014 – José Ferreira Bomtempo

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